segunda-feira, 12 de julho de 2010

Praias Grécia

Estou com o blog atrasado, não estava com muito tempo para escrever mas agora vamos voltar a ativa, tenho que postar sobre a Grécia e Praga, que possivelmente foi a última viagem grande feita na Europa nesta passada, depois quero ver se faço comentários gerais sobre tudo que ocorreu aqui, fatos ocorridos no dia a dia da Alemanha, fatos bons ou ruins mas que para mim acaba sempre virando motivo de piada e diversão.
Mas, porém, entretanto, todavia convido-lhe a colocar uma roupa bem fresca e embarcar comigo para Grécia, pois lá o calor é enorme, e com certeza você quererá tomar um banho pelas praias que passaremos.

Troquei radicalmente meus parceiros de viagem, fui com um catarina, dois bahianos e um cearense para a trip, chegando a Atenas nos separamos, a região sul vai para as ilhas gregas, o nordeste fica na cidade por preferir conhecer todos os sítios históricos do lugar. Barbetta e eu pegamos um ônibus rumo ao porto e mesmo com ar condicionado sentimos o calor que estava fazendo, quando descemos, como não podia ser diferente na parada errada, vimos a realidade, 43ºC, um verdadeiro forno, com prédios por todos lados e uma poluição visível, escutamos grego por todos os lados, a sonoridade do espanhol, mas sem entendermos nenhuma palavra, por fim descobrimos que por pura sorte a parada que descemos era muito mais perto do cais que era nosso barco. Fomos comprar nosso ticket do barco e começamos a ver a malandragem grega, dizendo que não tem desconto pra estudante, que nem adianta procurar, mas eles não sabiam que estavam lidando com brasileiros, e é claro que conseguimos o desconto, para o “espanto” dos malandros. Por fim esperamos 3 longas e quentes horas para o nosso barco partir, nesse momento é “apenas” 9 horas para chegar em Santorini.

No começo da viagem tudo é lindo, uma ilha de um lado, outra de outro, vento na cara mas, chega ao ponto que você não agüenta mais, se atira no deck para dormir um sono ruim, entra no navio para dormir outro sono ruim e quando se vê já passaram 4 horas… =/  Mas foi, chegamos a meia noite em Santorini, descobrimos que não tinha ônibus para o nosso hostel e por sorte, e grana,  conseguimos uma van de outro hostel para nos levar, quando nos deixaram no albergue tudo escuro, sem recepção, começou a bater o pavor – Não, dormir na rua de novo não. Batemos em um quarto e um cara até bacana pra quem foi acordado a 1 da manha por dois loucos nos disse onde era a porta dos donos. Batemos e duas pessoas de mais idade nos atendem, com tudo desorganizado, quando nos vêem dizem que só tem uma reserva, então só uma cama. Depois de muita conversa me mandam para um quarto com varias pessoas, quente, mas o qual eu realmente tinha reservado e falam q vão ver o que vão fazer com meu amigo. Dormi meio cabreiro se meu amigo tinha ficado bem, quando me indicam qual quarto ele ficou eu bato à porta e ele me atende com o ar condicionado ligado, frigobar e banheiro particular. É, eu preocupado e ele no maior luxo, que vida.

Acordamos outro dia, arrumamos outro hoste e alugamos um quadriciclo, meio de transporte mais utilizado no local, e fomos dar a volta na ilha, primeiramente fomos a praia vermelha, a água cristalina e como a ilha é um vulcão tem resíduos de mais de uma erupção, sendo uma parte da praia totalmente vermelha e a 100 metros uma praia com pedras brancas, outra coisa bem diferente que quase não tem areia na praia e sim pedras e a pouca areia que existe é preta, então caminhar na praia é uma missão difícil, seja pelas pedras que machucam os pés, seja pela areia escura que queima os pés. O negocio mesmo é ficar dentro da água, que por ter pedras no fundo não revira areia e se torna muito mais transparente que a água de uma piscina.
Passamos o dia na mordomia, pegávamos o quadriciclo tocávamos de praia, víamos uns topless, pegávamos o quadriciclo e trocávamos de praia. Ainda no almoço comemos uma comida típica muito gostosa que agora não faço idéia do nome. Fim da tarde vimos o por do sol em Oia, o lugar mais famoso de Santorini, no qual tem as famosas casinhas brancas e depois de uma correria pra entregar o quadriciclo a tempo, resolvemos tomar o vinho local que havíamos comprado, segunda malandragem grega, o vinho cheirava pior do que vinagre e o gosto certamente não era muito melhor. Todavia ainda nos animamos a sair na noite, depois de caminharmos muito e não acharmos nada encontramos um bar calmo até o momento, até chegarem umas amigas podre de bêbadas querendo aparecer pra todos e uma outra menina mais “liberal” que sobe no balcão e tira a blusa pra dançar, sei que acabou com um monte gente chegando nas amigas e elas resolveram uma ficar com a outra mesmo. Oooo modernidade!!
Como planejado acordamos outro dia e fomos olhar o horário do barco para Ios, eis que cancelaram todos barcos para Ios, pronto, o que faremos? Depois de muito quebrar a cabeça decidimos comprar pra outra ilha, e assim foi, a menina disse que tinha passagem para Faros, e foi essa mesmo. Depois de curtir mais uma praia em Santorini pegamos o tal barco para Paros, que de nada sabíamos a respeito.

Chegando a Paros, tínhamos que arrumar um lugar para ficar, o que na verdade não foi nada difícil, porque assim que saímos do navio uns 10 moradores locais vieram nos puxar para um lado e outro, o preço começou em 35 euros por pessoa, falamos que pagávamos no Maximo 10, eles saíram de nossa volta. Quando viram que estávamos irredutíveis, os de 35 tudo baixaram para 10, e assim conseguimos um hotel, numa ilha grega, por 10 euros por pessoa. Alugamos novamente um quadriciclo, tomamos umas cervejas e uma grapa louca grega e acabamos indo em uma festa bem fraca. Outro dia acordamos para o difícil ritual de conhecer praias, agora com areia branca e água ainda mais cristalina. Mais de 30ºC, ou estávamos pegando vento no quadriciclo ou dentro da água nas praias, é leitores, creio que foi onde passei melhor na Europa, ainda mais que meio dia comi umas melhores comidas da minha vida, Moussaka, tipo uma lasanha com berinjela e carne, realmente maravilhoso. Ainda aprenderei a fazer!!!

E fim da tarde acaba nossa aventura pelas ilhas, pegamos o navio de volta para em cinco horas estarmos em Atenas novamente.

Esse foi um post sem muitas loucuras como normalmente acontece comigo e meus amigos, porém foi um post sobre o lugar mais lindo que já conheci. Indico a todos que tenham a oportunidade, eu sou uma pessoa que gosto de belezas históricas, mas simplesmente amo belezas naturais. É meu querido Rio de Janeiro, perdesse seu posto de mais lindo para mim, mas continuas como lugar mais completo, suas praias podem não ser de tanta beleza, mas seu suingue conquista o coração.



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