sábado, 17 de abril de 2010

Paris

Depois de algum tempo sem postar crie um animo para escrever.


Talvez esse ânimo estivesse faltando porque é muito difícil falar sobre um singela cidade, pequena e sem graça, sem praticamente nada para se conhecer e se fazer chamada Paris.

Bom, todos devem estar me achando um louco, e com certeza isso é uma loucura.



É sim difícil escrever sobre Paris, porque é difícil colocar no papel emoções… e Paris é a cidade das emoções. É encantadora, é amável, é linda, é simplesmente de tirar o fôlego.

Histórias, acontecimentos Mauricio?? Ahh, sim. Tinha esquecido essa parte.

Chegando no Charles de Gaulle em Paris pegamos o trem para a cidade, primeira coisa imponente que vemos não trás nenhuma boa lembrança, o Stadium de France… Onde o Brasil tomou os 3 em 98.

Mas segue o baile, chegando à cidade vemos uma pontinha em cima dos prédios e sim, era ela, Torre Eiffel!

Depois de Tomaz e eu largamos as mochilas no albergue e encontrarmos o Joaquim (novo companheiro de viagem que mora em Turim) tivemos que ir ver de perto a Torre, e quando se vê ela inteira, imponente logo se pensa… Meu Deus, nunca imaginei que um dia viria aqui, seria isso um sonho? Talvez sim, um sonho que estava vivendo acordado.

Voltamos para o albergue para a primeira noite de queijos e vinhos nacionais… Ainda nessa noite conhecemos dois catarinas e saímos para vermos a Torre iluminada de noite, com muito vinho na cabeça a noite foi bastante agitada. Coisas que acontecem à noite ficam na noite!!!


Segundo dia, fomos de bicicleta, que tem nas ruas de Paris e por meia hora é gratuita, para o Arco do Triunfo, passando pela torre Eiffel e a chique Champs-Élysées, subimos no arco que tem uma vista deslumbrante da cidade, almoçamos e na tarde encontramos o Tiago, fomos à catedral de Notre Dame depois a Quartier Latin, lugar cult de Paris. Na noite acompanhados de mais dois amigos, Juliana e Both, pra variar queijo e vinho e com um carreteiro gaudério que me meti a fazer pra galera. Ainda deu tempo para bêbados darmos uma volta pela Montparnasse, um dos bairros Boêmios de Paris.

Falamos com as pessoas de Paris e não tivemos nenhum problema com o tal xenofobismo e essas coisas, nos viam falando em português entre nós e quando falávamos inglês com eles sempre foram super educados e prestativos. O problema deles é mesmo com ingleses e americanos!

Sábado em Paris, fizemos o caminho pra quem tem tempo, pelas coisas nem tão famosas, primeiro La Defense, coração financeiro da cidade, com prédios moderníssimos muito interessantes, depois seguimos até Le Petit Palace e o Hospital Les Invalides, onde está a tumba de Napoleão Bonaparte, e o museu das guerras...
Dalí fomos até a Praça da Bastilha e a Praça da República, onde encontramos um bar brasileiro com música ao vivo, inacreditavelmente tomamos Skol por preço de ouro, mas valeu pelo sonzinho.

Domingão começou com uma ida ao Louvre, para ver a Monalisa, Vênus de Milo, Código de Hamurabi e tirar foto com as obras das 4 tartarugas ninjas. Interessantíssimo o museu, mas o auge de Paris estava guardado para tarde. Subir na Torre Eiffel!!!

Após algum tempo para subir os 330 metros se tem a recompensa, uma vista linda, uma sensação maravilhosa. Como eu já disse, Paris é feita de emoções, e emoções não se explica, se vive.

Depois disso, tudo é satisfação, a dor nas pernas de tanto caminhar desapareceram e nos deu um animo para ir até o Sacre Coeur, Moulin Rouge e ainda conhecer uns italianos muito parcerias com quem agitamos na ultima noite, regados a que? Muito vinho!!!

Bom, acabou e todos voltamos com a alma lavada, com a felicidade no rosto…